Disfunção Erétil

Tratamento de
Disfunção Erétil

O que é?

A ereção peniana é resultado de um processo fisiológico complexo que envolve estímulo ambiental, concentração, desejo sexual, hormônios, transmissão neuronal do estímulo e eventos vasculares no pênis que levarão à ereção.

A Disfunção Erétil, ou Impotência Sexual, é a incapacidade de ter OU manter uma ereção suficiente para o intercurso sexual. Ela causa um grande impacto na qualidade de vida do homem e de sua parceria.

É comum?

Cerca de 52% dos homens já apresentaram ou continuam apresentando algum grau de disfunção erétil. 

Um em cada quatro casos de disfunção erétil ocorre em pacientes com menos de 40 anos. 

 

Por que tratar?

Além dos já citados impactos na qualidade de vida do homem e da sua parceria, há muitos anos está bem estabelecido na literatura médica que a disfunção erétil aumenta o risco cardiovascular como infarto e AVC, podendo ser o primeiro sinal ou o alarme para essas doenças por vezes silenciosas. 

Quais os fatores de risco?

Idade, Diabetes Mellitus, colesterol elevado, hipertensão arterial, obesidade, sedentarismo, tabagismo, ansiedade, depressão, doença pulmonar obstrutiva crônica e cirurgias pélvicas como prostatectomia.

Quais os tipos de Disfunção Erétil?

Há basicamente três tipos: Orgânica, psicogênica e mista que combina ambas.

A primeira é mais comum em idosos ou pessoas com doenças mal controladas como Diabetes Mellitus, hipertensão arterial e colesterol elevado.

A segunda, é mais comum em jovens, quando não há distúrbio orgânico que justifique a disfunção.

Qual o tratamento?

Dependerá do tipo de disfunção, do problema de base e da individualidade de cada paciente. Vai desde a psicoterapia até a prescrição de medicações ou cirurgia.

  • Psicoterapia: opção quando não há causa orgânica que justifique a disfunção erétil.
  • Tratamento hormonal: indicada quando há deficiência de testosterona no organismo.
  • Comprimidos: os Inibidores da Fosfodiesterase tipo 5 aumentam o fluxo sanguíneo para o pênis, melhorando a ereção. Não provocam ereção, apenas auxiliam.
  • Bomba a vácuo: promove ereção ao estimular a entrada de sangue e evitar a saída ao colocar-se um anel na base do pênis. A satisfação do paciente varia muito nos estudos, de 27% a 90%.
  • Medicação intra-uretral: Eficácia muito variável, pode causar desconforto.
  • Ondas de choque: aplicada quando a causa é vascular, com efetividade variando de acordo com o tipo de aparelho e protocolo utilizado.
  • Injeções intracavernosas: são aplicadas pelo próprio paciente momentos antes da relação sexual, promovendo ereção. Tem elevada eficácia, maior que 85%.
  • Implante de Prótese Peniana: é a opção quando houve falha de outros métodos ou até mesmo quando o paciente opta por uma solução definitiva. Tem elevadíssima taxa de satisfação do paciente (92% a 100%) e da parceira (91% a 95%).